Dia 02/01, às 8:45, registramos a saída do Hotel Holiday Inn Express, na cidade de Iquique. Destino final: San Pedro do Atacama. Durante todo o período da organização da viagem sempre ouvi, nas reuniões, Piloto (Joel) e organizador (Zéca) falando sobre um trajeto pelo litoral, atenta a outros preparativos, apesar de ouvir falar, nunca dei muita atenção.
Utilidade Pública: Para sair de Iquique, seguir primeiramente em direção a Tocopilla, Avenida Tenente Menino à esquerda, seguir pela beira mar, acompanhando as placas indicativas em direção ao aeroporto.
Essa foi uma das estradas mais lindas de toda a Expedição. Uma verdadeira batalha da natureza – Cordilheiras X Mar – uma disputa incessante e que mais uma vez confundiu nossas opiniões, sendo impossível afirmar quem saiu vitorioso, se o Mar em sua amplidão ou se as Cordilheiras em sua imponência.
Na localidade de Cuesta Pabellon de Pica, no começo da subida, areia na estrada, e um flagrante da Montanha enamorando o Mar, uma batalha de paz.
Pelo caminho: uma praia de pedras, outra com “muralhas brancas” (depois, lendo uma reportagem descobri que o branco é coco de aves), a estrada bem sinalizada e segura, apesar das curvas.
E a paisagem estonteante... como se fossem pinturas, como se a Expedição Pachamama fizesse parte integrante de tudo isso. Diz a lenda que quem molha os pés no Pacífico, sempre volta. Óh, nós aqui de novo!!
O trajeto não tem erro, é só seguir o caminho do sol! Tentei tirar uma foto com todos os elementos da natureza juntos: Terra, Água, Ar e Fogo, representado pelo sol nascente. Inovar nas fotografias, é pouco difícil quando estamos em viagem, dentro do carro.
Os povoados, nesse trajeto, são bem coloridos, algumas comunidades estão instaladas na areia da praia de frente para o mar. San Marcos, Rio Seco e a Playa Ike-Ike, uma praia com ondas e um castelinho (parece de areia) inacabado.
E nessa batalha entre as Cordilheiras e o Mar, em alguns lugares só o asfalto divide a convivência entre os elementos da natureza. Em outros lugares, sutilmente, não há divisão!
Seguindo em direção a Antofogasta e Tocopilla (indicação das placas), pela Ruta 1, passamos por um controle aduaneiro onde encontramos alguns brasileiros, catarinenses, de Rio do Sul, duas motos, com dois casais e os reencontramos mais para frente. Fizemos fotos lindas do grupo na estrada!
Próximo a Aduana, “Baños Públicos”, nem tão públicos assim, a mãe pagou 200 pesos chilenos, com direito a papel higiênico, porém, sem direito a água, sem torneira.
Passando a aduana, entramos na II Região – Antofogasta, “Mágica e Surpreendente”, a estrada ainda é Ruta 1, denominada também: Ruta Patrimonial Desierto Costero. E conforme o meu piloto (Joel) o asfalto é mais abrasivo.
Continuamos pelo caminho das praias, bateu aquela saudade da nossa Praia Alegre, dos nossos vizinhos, do nosso cantinho... Pelo trajeto: Playa Los Chocos, com areia branquinha; Playa Heradura, mais ou menos no Km 241 e com uma casinha, literalmente a beira mar; Piedra Negra e Playa Quebrada Onda, uma comunidade que anuncia o seu compromisso com o meio ambiente.
A turma tá com saudades do Betinho também, e aí vai mais uma fotinho pra ti, dentre tantas outras que estamos levando (a mãe vive dizendo: fotografa isso prô Beto, fotográfa aquilo prô Beto!): “Surfe no pacífico”! Na altura do Km 215, Playa Ramaditas.
De volta ao asfalto, o túnel Pedro Galleguillos, e ... “A Luz no Fim do Túnel”! Essa foto também está concorrendo no concurso interno da Expedição Pachamama. Aliás, eu venho sendo acusada de privilegiar a publicação das minhas próprias fotos. Fazer o que se teve gente que se “olvido de los cabos”!
Saindo do túnel nos deparamos com um campo de Golf na areia da praia. Um pouco mais para frente, “Minha Casa, Minha Vida”, de frente para o mar! Ah, se o Lula sabe disso, o Brasil vira um litoral só!
Imaginávamos (o Joel e o Pai) que a estrada era bem mais perigosa, que os precipícios passavam bem próximos a estrada e que não havia acostamento. Nos enganamos, nos surpreendemos positivamente e muito mais do que isso, ficamos apaixonados pela disputa: Cordilheiras X Mar.
Em frente, passamos pela entrada da cidade de Tocopilla, onde pegamos a esquerda em direção a Calama.
De Iquique a Tocopilla foram 223 km de estrada pelo litoral, e acabamos desembocando na Ruta 24, sentindo uma mudança drástica na paisagem.
E dale curva! Na Ruta 24, nosso GPS resolveu voltar a funcionar.
Margeando a estrada os trilhos do trem elétrico, bem como as torres de energia elétrica que levam a energia de Tocopilla, para Chuquicamata e alimentam a Mina inteira.
Contornamos a cidade de Calama, por fora em direção a San Pedro do Atacama. Às 13 horas e 30 minutos, fizemos uma parada para abastecer a Land num posto COPEC, pensando que poderíamos, ao menos, tomar um cafezinho, mas como era domingo nem mesmo os banheiros estavam abertos. Mais a frente pegamos a Ruta 23.
Não perdemos a chance de passar novamente pelo Vale de La Luna e pela entrada do Vale de La Muerte novamente. Às 15:50, depois de devidamente instalados no Hotel Poblado Kimal, fizemos uma breve refeição e demos uma voltinha pelo centro de San Pedro. A noite, jantamos no Blanco Restaurant, cansados desmaiamos!
Oi queridos!
ResponderExcluiraqui finalmente chegou o calor, agora é verão... eu e a Ra estamos indo pra nossa queria Penha Beach daqui a pouco.
beijos e bom retorno!
Lindas fotos Fernandenha
ResponderExcluirAcredito que o encantamento da viagem e suas paisagens tenha algo de apaixonante!
Aproveitem!
Abraços
Estou aqui sempre de olho no site de voces. Muito bacana os comentarios. Parabens a voces pela iniciativa! E satisfacao enorme em ve-los por San Pedro! Forte abraco, Charles Zimmermann
ResponderExcluirFernandinha: é tu q é a escriba? Podes editar um livro. Depois me ajuda a escrever outro a 4 mãos sobre jazz brasileiro. Valeu! Abraços em todos!Estamos ansiosos pelo comeback!
ResponderExcluirBonitas as fotos. Principalmente as das motos(hehe)
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