No mapa parece simplesmente o final do trajeto entre Susques e Pumamarca, mas na lembrança dos membros da Expedição Pachamama – Rumo a Mãe Terra, esta é mais uma das maravilhas que a viagem nos mostrou: A Custa Del Lipán.
Ainda no dia 03/01, pela Ruta 52, que na verdade é uma sinuosa serra, logo depois das Salinas Grandes passamos pela Custa Del Lipán, o início da localidade é demarcado por uma alteração na paisagem e pelas curvas que se acentuam.
Parece repetitivo, mas é verdade que em cada curva havia uma surpresa. Todas as vezes que pensei que havia registrado o trecho mais bonito, lá vinha uma curva e me apresentava mais uma estonteante novidade.
Olhando para trás, a marca de mais um pedaço de toda essa aventura. O predominante marrom deixa o asfalto negro interagir e se incorporar como se natural fosse. As placas de sinalização são típicas, como esta: “Um verdadeiro cotovelo”, conforme as colocações do nosso piloto, Joel.
As montanhas parecem que derretem com o calor ou choram, estáticas, por não poder acompanhar toda a magia do caminho.
Mais uma curva, e o Cerro de Sete Colores, à direita da estrada (no sentido de quem desce) timidamente se apresenta. Mais adiante, já na Quebrada de Humuahuaca, por outro ângulo, a luz do dia parece multiplicar as sete cores.
Fim da Custa Del Lipán, Pumamarca é a cidade que nos recebe e na sequência, à esquerda, pela Ruta 9, Maimará, a cidade que emoldura a Palleta Del Pintor ou a Palleta Del Pintor que emoldura a cidade.
E Tilcara, uma cidade nascida em 1.580, que faz parte da Quebrada de Humuahuaca, onde nos hospedamos na Pousada de Luz (Luz é o nome da proprietária!), por duas noites e onde li a sugestão de que todas as cidades do mundo deveriam ser declaradas Patrimônios da Humanidade (é verdade!). Uma cidade de agradáveis surpresas, reservadas para a próxima postagem.
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