terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O Caminho ao Atacama – Parte II

Utilidade Pública. Recado aos viajantes aventureiros: 20 Km antes de San Antonio de Los Cobres rípio em bom estado. Confirmadas as informações postadas em outros sites, blogs e comunidades. Só não contávamos com a poeira do rípio entrando pela Land, um efeito local, pela ausência de vento a poeira tende a circular embaixo do jeep e consequentemente entra por onde puder.
Passamos pela cidade de San Antonio de Los Cobres próximo ao meio dia. Abastecemos no único posto de combustível do lugar (sem bandeira) e seguimos em frente passando por dentro do vilarejo.

O Zig, nosso colaborador e conselheiro, havia sugerido que levássemos balas e guloseimas para presentear as crianças daquela comunidade, que cercavam os carros curiosos quando da passagem dos turistas. Teve um menino que até pulou a janela para receber o “regalo”.

Paso Sico a 140 Km, 12 horas em ponto, resolvemos fazer um almoço na Land, cardápio: pêssegos, cerejas, batatas chips, água mineral e água d´ coco. Antes disso, prestigiamos nossa companheira, a Land, com uma foto sob a passagem do Tren de Las Nubes.

Empolgados, decidimos tentar localizar, por ali, um dos pontos turísticos sempre relatados pelos aventureiros e constantemente citado na literatura de apoio: O Viaduto La Polvorilla.Confirmamos o caminho alternativo sugerido pelo site “viajandodecarro”, incorporando algumas informações: Vindo de San Antonio de Los Cobres, pela Ruta 51, no encontro com a RP 74, pegar à direita até a Ruta 40,e à esquerda até o viaduto. Ressaltando que são 6 KM e 300 metros da Ruta 51 até o mencionado acesso e como mágica, eis a maravilha:



Chegamos na maior altitude do Paso Sico – Alto Chorrillo, com 4.560 metros de altitude – aproveitamos a parada para tirar uma foto e as jaquetas do porta-malas, afinal o frio já era considerável e havia uma garoazinha.
Já no altiplano, estrada de rípio ruim, com costelinhas e as marcas da altitude no pacote de salgadinho que estufou.

Seguindo em frente passamos pela localidade de Campo Amarillo, chegando a um cruzamento onde seguimos em direção a Catua.
Um pouco mais para frente, seguindo em direção a Fronteira/Aduana, nos deparamos com mais um cruzamento, sem qualquer sinalização, olhando no mapa optamos por seguir pela esquerda e lá na frente descobrimos que os caminhos levam ao mesmo lugar (Aduana) num distância equivalente. Assim, às 15:05, estávamos na Aduana da Fronteira Argentina e Chile, pelo Paso Sico.
Mas a aventura ainda não havia terminado, faltavam mais 200 Km até San Pedro do Atacama, nosso destino final, por ora.
Seguindo pela Ruta 23, agora fisicamente no Chile, porém não oficialmente, a paisagem amarela continuava predominando. Passamos pelo Salar Del Laco, em direção a uma unidade avançada de controle sanitário (chamada SAG), onde chegamos às 16 horas, localizada entre a fronteira Argentina/Chile, mas antes da Aduana – que fica lá em San Pedro de Atacama, por isso durante este trajeto, ainda não estamos oficialmente no Chile.
Finalmente chegamos ao Atacama! Oficializamos a entrada da Expedição Pachamama – Rumo a Mãe Terra, no Chile e seguimos para a Pousada Likana. Cansados, famintos e ainda com dor de cabeça...


Um comentário:

  1. Lindas fotos, meus queridos... não vejo a hora de voltarem pra matar a saudade e ouvir as histórias... fizeram bem fugir desse movimento aqui, muito movimento, só ficamos em casa, não da coragem pra sair de carro, mas a praia está muito triste sem vcs aqui... Darle, é horrivel abrir a porta e ver que a sua não está aberta.
    Amanhã mostro pra familia o blog...

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