Cada dia que termino de atualizar o Blog penso que da próxima vez será uma postagem mais breve e sucinta, com menos fotos e com mais informações práticas. Mas durante o trajeto da Expedição Pachamama – Rumo a Mãe Terra tem acontecido situações maravilhosas, situações que não prevíamos e que não havíamos planejado e seria injusto e egoísta não compartilhá-las. Além do mais, essa é uma forma de matar a saudade. Nos divertimos diariamente com as postagens e adoramos os comentários. Saudades de todos!!!
... e a partir dali, nas subidas e descidas da Ruta 5, nós, os membros da Expedição Pachamama – Rumo a Mãe Terra, fomos ficando cada vez menores diante da imensidão da paisagem que a cada curva se apresentava. O silêncio foi absorvendo nossas vontades e acabamos estáticos vendo tanta beleza.
Veja só, à direita da foto o tamanho dos veículos na estrada. Perto dessa paisagem tudo fica minúsculo.
Mais uma curva, mais uma surpresa, mais geoglifos (o Joel chama de Grafunchos – risos!) enormes. Uma beleza monumental!
As montanhas se sobrepõem em harmonia.
E a “matéria prima” da paisagem vai se alternando, mudando de cor e intrigando os nossos pensamentos.
De repente mais uma surpresa, a Cordilheira, com cara de deserto, se encontrando com o mar do Pacífico, na localidade de Camarones. Na segunda foto, bem no horizonte, é o mar!!!
A euforia do encontro do mar com as Cordilheiras é tão rápida que a imensidão do silêncio volta a berrar pelo caminho da Expedição. Um antagonismo!!!
A estrada parece levar ao céu!
Por onde um dia a água do desgelo passou formando um rio, agora, uma comunidade vive e se organiza.
Próximo a Arica, as “Presencias Tutelares”, uma obra do artista Juan Díaz Fleming, no meio do deserto e que se converteu em um ponto de referência geográfico, cultural e místico.
Na entrada de Arica, uma unidade prisional. Nada mal uma prisão no meio do nada!
E logo ao lado um geoglifo da Coca-Cola. A maior propaganda da Coca-Cola, do mundo! (Clica que amplia!)
E finalmente, chegamos em Arica, às 16 horas e 30 minutos. 606 Km percorridos!
No caminho até o Hotel já deu para Arica se apresentou para a Expedição Pachamama com a sua melhor desenvoltura, mostrando seu mar – aqui La Lisera, a praia mais popular de Arica, e seu morro. Cartões Postais.
Nos instalamos no Hotel Arica, da Rede Panamericana, localizado na Av. Comandante San Martín, nº 599, em uma das cabanas que haviam sido reservadas, no entanto, as dependências contavam com um ambiente coletivo com quatro camas de solteiro e um único banheiro. E como não havia mais nenhum disponibilidade de outro apartamento, administramos a situação.
Desarrumamos as malas, nos instalamos, descansamos um pouco e decidimos (o pai decidiu!) dar uma volta pela cidade, de táxi, para conhecer os principais pontos turísticos.
O Morro de Arica, um ponto estratégico durante a Guerra do Pacífico, com aproximadamente 130 metros de altura, hoje, abriga um monumento chamado “El Cristo pela Paz”, uma estátua do Cristo, como no Rio de Janeiro (respeitada as proporções), que leva a bandeira do Perú e do Chile, com o intuito de comemorar a paz entre os dois países.
No pôr do sol, uma foto da pequena “ilha”, que atualmente possui uma faixa de aterro ligando-a ao continente. Palco da famosa onda de El Gringo, point frequentado pelo surfista brasileiro, catarinense, Everaldo Pato Teixeira, o Pato!
E para encerrar o passeio fomos até no Cassino fazer uma reserva para o jantar de ano novo, no dia seguinte. O pai saiu de lá sócio do Cassino.
Jantamos no Hotel, uma comida deliciosa e u atendimento excepcionalmente eficiente. Não tivemos outras boas experiências com os atendentes do Hotel que a todo tempo pareciam cansados e mau humorados.
Lindas fotos (essa frase está ficando repetitiva)...
ResponderExcluirbeijo grande!
Ei!
ResponderExcluirPablo Neruda que me perdoe, mas "É possível ouvir o barulho do silêncio" ultrapassou as barreiras dos lirismo. É como dizer: "O vento do deserto sussura um nome de quem sinto saudades" ou "Que semblante é aquele que me mostram as montanhas"? Mas quem é o tal Vinícius para dizer " As feias que me perdoem", sem saber ouvir a voz do silêncio?
Por acaso aí tem aquelas folhas que se masca após as refeições como digestivo?
Outra coisa: "by Zeca" ficou internacionalíssimo.
Meus amigos landeiros, já cheguei em Minas depois de 7500 km de estrada. O carro foi um guerreiro, e mesmo com quase duas décadas se portou muito bem.
ResponderExcluirFiquei mais alguns dias em San Pedro e depois fui para a Bolívia, dando carona para mais um casal na cachorreira da Defender além de ter um outro carro acompanhando com um casal capixaba. Visitamos a laguna verde e a branca, que são lindas! Depois fui com a Carol passar o ano novo num spa em Purmamaca, na Argentina. Recomendo na volta parar na http://www.casadeadobe.com.ar/espanol/CasaAdobeEspanol.html para terem energia para a estrada do Brasil. Agora vou acompanhar o blog de vocÊs. Ótima viagem!!
Marcel Lippelt
São Lourenço MG
Defender prata de San Pedro Atacama